sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Garçom do Senado

Ser garçom pode ser mais vantajoso financeiramente do que ser médico ou professor universitário. Isso se o garçom em questão trabalhar no Senado. O salário de um dos sete profissionais que atendem aos senadores em plenário chegou a R$ 14,6 mil. O mínimo é R$ 7,3 mil. Já um professor com doutorado em início de carreira na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por exemplo, recebe de R$ 2,7 mil (20 horas semanais) a R$ 8 mil (dedicação exclusiva). E um médico da rede estadual tem salário inicial de R$ 4,1 mil (20 horas) até R$ 8,2 mil (40 horas).
Os garçons do Senado ocupam cargos comissionados de assistentes parlamentares há 12 anos, como apurou a reportagem do jornal O Globo, publicada ontem.

Na minha opinião: mais um motivo para sentir vergonha de ser brasileiro, nosso país valoriza mais um cargo que nem ao menos necessita escolaridade (não desmerecendo a profissão em si) do que um cargo em que você tem que se esforçar pelo menos 4 anos, estudando bastante em uma Universidade correndo atrás de aprendizado prático em estágios, para poder se tornar um profissional de qualidade que nem ao menos é bem visto pelo mercado de trabalho. E nem assim seu salário vai se equiparar ao salário de um "garçom do senado".

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